Eu ando nu,
porque me apetece,
satisfaz o meu ego,
me convém.
Só por isso!
Andando nu,
não perco tempo,
com fantasias,
nem devaneios.
Sou efectivamente eu!
É um facto que pago,
esta ousadia obscena,
que contraria a moral,
duma forma violenta.
No inverno sinto frio!